segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Devo permanecer ou não em uma casa espiritual, se não estou feliz ?

Por Mariah de Iemanjá


Ao longo da caminhada religiosa por muitas vezes nos encontramos em meio a inúmeras dúvidas, não sabemos se devemos permanecer no caminho escolhido ou se é apenas um momento passageiro e que tomar qualquer decisão poderá acarretar em escolhas erradas. 

Acredito que ao escolher uma casa espiritual, devemos analisar as vertentes de trabalho da casa, que tipo de missão a casa tem como ideal, em quais atividades exercitará a *caridade no sentido real da palavra. 

Muitas vezes ao entrarmos numa casa espiritual, existe uma proposta futura de trabalho, acontece com casas que estão iniciando. Optando por uma casa iniciante, você deve ter consciência que a linha de trabalho está em construção, e cabe a você decidir se quer fazer parte desse trabalho futuramente, se quer construir esse trabalho junto com a casa!

Os problemas começam a ocorrer quando você começa a discordar de ações da sua casa ou dirigente, a divergência de opiniões e idéias começam a ser frequentes, e reconheço que fica impraticável o convívio harmonioso. 

O que temos que ter em mente é a seguinte indagação: “Eu estou fazendo aqui o que me propus a fazer?” costumo dizer que não há casa perfeita, a não ser que você abra a sua própria casa, ai ela será perfeita a seus olhos e imperfeita a tantos outros.

Isso não significa que devemos simplesmente aceitar o que vier, nossa vida espiritual é nossa não pertence a uma terceira pessoa. Temos sim, o livre arbítrio para escolher novos caminhos, pior do que não estar em um terreiro é estar infeliz dentro dele. 

Às vezes para decidirmos o final de uma história devemos lembrar-nos do começo, como por exemplo, pensar no que te levou aquela casa, o que te encantou pela primeira vez, qual trabalho daquela casa você quis desenvolver assim que chegou. Os trabalhos que deveriam ocorrer futuramente já foram colocados em prática? Ou permanecem num futuro prometido, num futuro utópico? 

Coloque tudo em uma grande balança, separe os bons momentos dos maus, os prós dos contras, o ônus do bônus e escolha o caminho que te fará respirar aliviado. 

Os guias que trabalham com você não te darão “couro” isso é papo de quem não tem conhecimento, guia de luz são os mentores espirituais que te ajudam a desenvolver o trabalho que você escolheu fazer nesta vida. É uma evolução conjunta, há sim uma cobrança, mas de integridade, verdade, caráter, doação, amor e CARIDADE! Não vai ser o guia de luz, que foi seu mentor por anos que vai fazer você perder o emprego, a mulher e cair em ruínas por você ter optado seguir um novo caminho. Converse com seus guias, escute suas palavras e caminhe de mãos dadas com eles, faça uma oração ao seu Orixá agradeça a proteção e peça uma direção.

Os caminhos podem ser o mais difíceis, mas você tem um exército de aliados prontos para guerrearem por você, você possui um Orixá generoso pronto para toma-lo nos braços e acalmar o seu coração nos momentos de aflição. 

Não há dificuldade maior do que a fé, não há aflição que o amor não cure e não há caminho espiritual sem caridade. Busque seu caminho e jamais perca a vontade de lutar!

* Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa. (Wikipédia) 

Até a próxima!

Axé

Mariah de Iemanjá

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